segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Agroecologia uma Ciência que ensina a estudar!


Quando ingressamos em uma Universidade logo é despertado o interesse de investigar, averiguar e estudar diversos assuntos! Esta é a vida de um estudante. Comigo não foi diferente! Porém tive o privilégio de ser discente do Professor Frederico no curso de especialização em Agroecologia, ao qual, sempre nos alertou sobre a responsabilidade de publicar artigos, este, que virou moda e exigência, para quem quer buscar aperfeiçoamento na carreira.
Após ingressar em uma especialização em Agroecologia, criei como hábito fazer leitura diariamente dos mais variados assuntos, lembrando que a Agroecologia é uma ciência Interdisciplinar. Claro, que sempre as leituras são dirigidas para as Ciências Agropecuárias e sociais, vertentes que me aprazo, por ser essenciais para desenvolvimento da humanidade. Desta forma, muitos autores e pesquisadores, destacam que é necessário maior investimento em laboratórios para validar muitos conhecimentos ou na construção de novos conhecimentos.
Nesta premissa, em meados de janeiro de 2016, fui pedir a um amigo, pneus para fazer canteiros em minha horta, neste meio tempo, fui lendo e estudando sobre reaproveitamento de pneus. E por sorte ou tristeza, sorte pois evitei contaminação, e azar pois tive que mudar meus planos, encontrei esta fonte http://sustentaveleorganico.blogspot.com.br/2015/05/bom-dia-pessoal.html.  ao, qual me deixou muito preocupado pois são muitos segmentos que reutilizam o pneu como matéria prima para fazer diversos produtos, seja do asfalto até grama sintética. Devemos debater e discutir mais sobre o aproveitamento deste material. 

Contudo, Agreocologia me ensinou buscar alternativas dentro da propriedade, visando sempre trabalhar com os recursos disponíveis da porteira para dentro de minha propriedade. Se a Natureza é limpa! Por que irei contaminar ela com materiais recicláveis! Finalizo, alertando que necessitamos urgente de profissionais da área laboratorial para potencializarmos nossas pesquisas e consequentemente nos proporcionar maior segurança nas publicações de artigos! Seguimos por um PAMPA forte. Selva.      

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Fichas Agroecológicas


Apesar da sociedade avançar em muitos segmentos o principal setor da economia do País, o Agropecuário,  ainda sofre com as diversas precariedades de alguns serviços. Entre eles, o investimento em pesquisa com cunho de preservação do meio ambiente e consequentemente a prestação de serviços de Extensão Rural e Assistência Técnica para agricultores familiares e camponeses.
Mas podemos perceber que existe um grande movimento e interesse de técnicos, agricultores, professores entre outros, em alcançar a excelência em segurança alimentar e segurança de alimentos. Desta forma, é extremamente necessário a produção de materiais técnicos, que possam servir de apoio a nossa sociedade.
Ainda, que seja mínimo, nosso Ministério da Agricultura vem contribuindo com projeto “fichas agroecológicas”, ( em minha opinião, o termo confunde), para um manejo mais sustentável.
Os materiais podem ser acessados através do link:

Espero que todos compartilhem e possam usufruir da melhor forma.


Por uma Agricultura de verdade!!!  

SELVA, PAMPA !!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Compartilhando as palavras do Mestre!
Por:  Sebastião Pinheiro!  


O amigo, prof. Zeca (Pampa-Selva) Pires, me fez pensar quando postou sobre um novo de análise de solo. Com apenas três anos, em 1950, a morte de meu pai obrigou a entender e estudar as violências antes de compreender o porquê da vida. O positivo é que adquiri a capacidade de perceber as sofisticações e fantasias por trás das violências.
Nos últimos anos debrucei sobre análises de solo um pouco além do sentido tecnológico de Liebig, Henry, Rothamstead, Rockefeller, TVA ou Yagodín. O postado mostra uma nova ferramenta que propõe mudança, mas pode escamotear a manutenção da ideologia ao que os vulgares dizem: “Mudam as moscas, mas o substrato permanece o mesmo”.
Destemido, despretensioso e sem soberba orgulho-me dos enfrentamentos e embates contra as violências antropo-etno-tecnológicas e todas as derrotas que contribui nas pretendidas vitórias que desejava construir.
1. O BACULLOVIRUS alastrou pela soja e quem deveria apoiar com logística e estratégia sempre esteve com suas táticas sorrateiras solapando-o induzidos pelas empresas de venenos contrariadas e prejudicadas pela queda nas vendas, pois as oito aplicações caíram para 0,5/Ha em toda a soja. Não imaginam quantas vezes fui alertado sobre o risco de usar lagartas sem o conhecimento do número de cápsides ativos para garantir um controle efetivo. Eram doutos professores e pesquisadores de pedigree. Foram mais de duas décadas de uso sem qualquer problema. Mas, como bem disse a Assentada M. G. Gonçalves, a escola deseduca e impõe a subserviência ao status. As autoridades pressionadas cumpriram ordens internacionais e o Bacullovirus foi para a lata do lixo. Hoje um livro sobre o seqüenciamento genômico do Bacullovirus custa mais de 800 dólares e nele não há uma referencia aos doutos nativos, nem sequer aos adventícios, pois todo o material foi apropriado pelas mesmas empresas de agrotóxicos que não queriam a “alternativa” fora do seu tempo.
2. Igual destino teve o Controle dos AGROTÓXICOS (Receituário Agronômico), quantas horas de cursos, treinamentos gratuitos por mais de duas décadas. Eu gostaria de ganhar 10 dólares por cada vez que escutei: “Temos a melhor lei de agrotóxicos do mundo”. Sim, eu já teria comprado o Aston Martin dos meus devaneios vulgares. Conquistamos a lei estadual e nacional, no entanto elas nunca foram aplicadas, pois seu elogio era para anulá-la e manter-se a corrupção cartorial daqueles com dever de ofício. Do alto de sua ignorância foi dito, que era preciso usar os agrotóxicos para que os pobres pudessem comer. É por isso que os EUA são o terceiro consumidor, e em queda acelerada. A lei nacional não aplicada foi mudada três vezes para atender interesses industriais. O descalabro foi nomear o Presidente Executivo do lobby dos Agrotóxicos para chefiar a Câmara Setorial do Governo. Ele fez as vendas crescerem mais de 300 por cento, isto quando as sementes transgênicas surgiam para diminuir o uso dos venenos. Enquanto, os militantes no governo criaram a Campanha “Permanente” contra os mesmos. Aqueles mesmos professores, pesquisadores que diziam nos anos 70 e 80 que o uso de veneno estava diminuindo, pois os clorados e fosforados estavam sendo substituídos por piretróides sintéticos que tinham pequena concentração por isso era usado maior quantidade. Hoje pedem o olhar misericordioso e condescendente;
3. Os BIOFERTILIZANTES são já conhecidos há mais de 35 anos na agricultura a partir do RS, mas somente agora os entreguistas podem festejar o surgimento do SERENADE®, apenas um “ALINIT” de 1893 da mesma empresa com alterações genéticas para proteção; Há orgulhoso status em consumi-lo...
4. As SEMENTES AGROECOLÓGICAS, que deveriam ser idealizadas por dever de Estado, mas sem autorização imperial, ficou revolucionaria à cargo dos “Sem Terra” reforçando a ironia fina do Prof. Darcy Ribeiro;
5. Sobre as FARINHAS DE ROCHA é interessante que um estrangeiro leu um livro em português e criou uma ONG financiada pela primeira Government NGO e logo um séquito servil articulou a nova legislação sobre as mesmas para atender os interesses das grandes corporações de insumos e serviços na agricultura. Não obstante, há hoje mais de cem empresas produzindo “Pós de Rochas” na América Latina.
6. A AUTOCERTIFICAÇÃO CAMPONESA foi a resposta derradeira à picaretagem das certificações LEISA & SARD (Conferência em Hertogenbosch/91), imediatamente denunciada. Lembro um corrupto que para justificar-se choramingava: “Não se pode ignorar 80 bilhões de dólares ano”. Hoje Coca Cola, Nestlé, Cargill e Pepsi hegemonizam o mercado de orgânicos, controlam seus preços e subvencionam muitas ONGs. Mas apesar deles a Auto-certificação Camponesa é mundial;
7. Por fim, mas muito longe de ser finalmente, o prof. Zeca (Pampa-Selva) Pires nos alerta sobre as novas análises. Estamos esperando isso, igual ao Bacullovirus OGM, Serenade OGM , legislações, etc. há muito tempo. É por isso que o prof. Zeca e outros na América Latina já possuem seus Campos de Metagenômica com a finalidade de “Transplante de Células Tronco do Microbioma do Solo” e Observações Metaproteômicas in situ na terra camponesa. Através da Cromatografia de Pfeiffer avançamos na análise das "Huminas Álcali Insolúvel" e "Huminas Álcali Solúveis", importantes na fixação de Carbono, Nitrogênio, Enxofre e minerais raros nos Biomas Pampa e Cerrado e avaliar os impactos de fungicidas e herbicidas sobre a Saúde no Solo. Há os mais avançados que vão além integrando nela as homeopatias (foto) feita por eles na ETA – Viamão.
8. Ansioso espero a nova derrota agradecendo a oportunidade, pois o Prof. Milton Santos alertou: “A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une... O mundo não é formado apenas pelo que já existe, mas também pelo que pode efetivamente existir”. Não há o que temer, pois temos tempo, muito tempo.
9. Eles são especialistas em “Matopiba” onde duas empresas mandam (uma delas é dona de todo o fertilizante fosfatado do mundo e preocupa a milicaiada latinoamericana, que está livre da faina nos golpes de Estado e de caçar políticos da Guerra Fria. Eles ainda ignoram o que seja “ecopoiesis” das corporações sobre o Biopoder Ultrassocial Camponês. Sim, a bola da vez imperial é o judiciário, mas precisa modernizar-se.
10. "Toda comodidade é cara, aliena e retarda a evolução do cérebro” pelo que a primitiva parte “reptília” é ativada de forma subliminar para o consumo através do dinheiro, status sem sentimentos, sabedoria e dignidade.
11. “Ex nunc” (a partir de agora) permite a torção do enredo (plot twist) contra a falsa sensação de consolo do que não pode ser encontrado em outros fenômenos (Nietzsche). “Deus ex Machina” é da coxia da tragédia grega e deve por lá perambular, quando os doutos andam não mais à cavalo, porém no Jet set internacional.
Perdão, Mestre Quintana saiu hendecassílabo. Ignoramos que o penteado da Princesa Leia Organa, de Guerra das Estrelas foi copiado do povo Hopí (FOTO). Imitamo-los tocando flauta ao luar conscientes como o Kokopili para ajudar a vida crescer integrando o pó de estrelas ao microbioma com harmonia. O Oliver enviou um croma de Fladen, que é idêntico ao da Agua termal de Vicente Dutra feito pelo M. Fiametti, "E la nave va"
O vento leva as respostas (The answer blowin’ the Wind) enquanto as perguntas agridem meu rosto (However questions knock in my face), mas sem qualquer violência (but without any violence.

domingo, 16 de outubro de 2016

Um espaço que todos deveriam descobrir.

Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas fazendo a diferença!

Não é de agora que a sociedade sofre com crises, mas não podemos ficar cegos e achar que isso é culpa do fulano e do sicrano. Todos nós possuímos responsabilidades e deveres! Em uma sociedade que esta perdida em meio à diversidade de entretenimento, é prazeroso ver grandes projetos saírem do papel e tomarem vida!
Fica aqui o registro, para o grupo GESP, que visa atuar com praticas educativas capazes de proporcionar mudanças na vida de uma comunidade.

Nos últimos meses, tenho percebido inúmeras associações, ONGs, grupos entre outros se articulando para encontrarem formas mais sustentáveis de produção e  preservação. Até mesmo, construções de habitações menos agressivas ao meio ambiente. Torço, para que pessoas desta magnitude consigam ingressar em nossa política e promover mudanças construtivas para nosso povo. 


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Por um amanhã melhor!

Minhocas necessitam de materiais orgânicos, diga, NÃO, aos insumos convencionais!

O manejo incorreto das atividades agropecuárias pode acarretar em graves problemas ao setor. Esta problemática afeta da natureza ao consumidor, seja na preservação do solo á qualidade do alimento. Sabemos que é necessário urgentemente grandes mudanças em nossas técnicas de produção.
Desta forma, o cultivo bom bases ecológicas vem crescendo, porém esbarra na falta de adubos orgânicos para fertilização das plantas. Uma das alternativas é a utilização do húmus de minhoca que influência na saúde do solo, potencializando características físicas, químicas e biológicas do solo.
Infelizmente, a criação deste bioindicador nas áreas de cultivo é de difícil manejo, devido à baixa quantidade de material orgânico que a maioria dos nossos solos possuí. Outro fator que vêem chamando a atenção de pesquisadores é o efeito dos diversos tipos de insumos da agricultura convencional sobre a comunidade de minhocas.





                                                                                                                  José Pires Júnior 03/05/2016


Reflexão!


É sabido que o Agronegócio sempre teve grande importância no desenvolvimento do País, sendo o braço forte da nossa economia. Porém a fragilização dos sistemas produtivos é crescente, seja, pelo custo de produção, falta de políticas públicas, precariedade em nossas instituições de pesquisa e extensão, até mesmo limitada formação de nossos agricultores.

Exigimos formação de vários profissionais para prestação de serviços a nossa sociedade, e para a produção de nossos alimentos? Qual é a nossa preocupação?  Somos levados por mídias e discursos extremistas. Somos ensinados desde pequenos a pensar em competitividade.

Uns defendem a produção, outros a natureza, família e assim por diante. Já outros preferem sentar-se em cômodas posições e criticar os que batalham, ou que por não estarem elucidados, erram ser ter a intenção.

Já dizia Paulo Freire:
“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.

Em meio trovões e tempestades entre o certo e o errado, devemos dialogar, buscar respostas para nossos problemas, criar hipóteses para achar novos caminhos. É necessário voltar a prosar a respeitar valores e principalmente a AMAR !

É preciso com urgência voltar a questionar, o por quê?

Por que necessitamos compreender a complexidade de nosso ecossistema e relações sociais, só assim teremos um desenvolvimento sustentável.

José Pires Júnior ( Zéca Pires) 23/04/2016